É muito fácil viver dentro de padrões, dentro de caixinhas, nos escondemos atrás de regras, de decisões que não são nossas, nos eximindo de quaisquer responsabilidades ou culpas, apropriando-se dessas caixas, ficamos lá, e lá estamos “salvos”.
Onde fica nosso EU? Esmagado e comprimido dentro de tais caixas. Dá muito trabalho olhar para dentro da gente e resolver nossas próprias questões internas, dominarmos nossos próprios “demônios”, é mais fácil apontar e se esconder dos “demônios” alheios!
Minha visão das coisas é influenciada pelo meu histórico de vida, pelo que está gravado em minha alma, então isso é só meu. Não julgue alguém pelo que ele acredita ou pensa sobre as coisas, você não consegue ver o que ele vê, porque você não viveu o que ele viveu…
Então…
Talvez você espere um reconhecimento que não venha…
Talvez você acredite que seja uma coisa que não seja…
Talvez aquilo que você acredita de alguém, não é…
Talvez aguarde uma resposta, que nunca venha…
Talvez você faça poucas perguntas, que não entenda…
Talvez aquilo que você vê de você mesmo, não é…
Talvez o que a pessoa pense de você, não é o que você pense sobre você…
Talvez você crie uma expectativa em outrem, que não aconteça…
Talvez você seja melhor do que você acredite que é…
Talvez seu talento, não seja tão grande, quanto acredite que é…
Talvez você mereça, ou não…
Talvez não fosse para ser seu, ou talvez você não fizesse por merecer…
Talvez você não disse não o suficiente, ou disse demasiadamente…
Talvez o seu sim, fosse o não de outrem, ou vice e versa…
Talvez eu devesse acreditar mais em mim, ou acredito demais…
Talvez o meu tempo não seja o seu tempo, ou o seu não seja o meu…
Sandro Moret.
Ah! O Amor.
A briga incessante pelo poder…
A disputa infernal pelo “eu”…
Quem é mais feio?
Quem é mais bonito?
Quem é mais magro, ou gordo?
Quem é mais rico, ou pobre?
Comunismo ou Democracia?
Socialismo ou Parlamentarismo?
Esbravejar sua opinião, ou escutar e repensar?
Eu, Eu, Eu, Eu… E mais ninguém… Quando o “Eu” deixar de existir, sobrará quem? Mais Ninguém! Será essa a herança deixada pelo EU SUPREMO.
Quando o ser humano se der conta de que a terra faz parte dele, o ar faz parte dele, a água faz parte dele, os animais são seus semelhantes, e as plantas e vegetações seus aliados, e assim as tratarem como “parte” de si mesmo em uma coexistência neste mundo, iremos deixar de poluir, matar, desmatar, intoxicar, depredar e degradar o meio ambiente…
Quando o ser humano deixar de ser tão individualista, pensar mais no SER humano, talvez o mundo se transforme em um lugar bem melhor de se viver, quando o motor que gira o mundo ser alimentado pelo AMOR, e não pelo dinheiro e poder, ai sim, poderemos ver um mundo melhor e ter um SER HUMANO “in natura”.
Nosso Senhor Jesus Cristo, deixou um mandamento extra, que talvez seja o maior de todos eles, e sem ele, não tenha sentido os outros, o AMOR.
Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!
Guiando-se por esse amor, todo o resto fica fácil, leve, e a maldade não teria lugar, o rancor, ódio e individualismo (egocêntrico) também não. – por Sandro Moret.
Penso, logo escrevo! 